Desconfie
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on segunda-feira, 23 de novembro de 2009
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Antes do apagão...
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on quarta-feira, 18 de novembro de 2009
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Só de sacanagem
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on terça-feira, 17 de novembro de 2009
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Caixa três das eleições de 2010
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on sábado, 14 de novembro de 2009
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Segue abaixo mais uma crítica excelente de Alexandre Oltramari, retirada do seu blog:
A eleição do ano que vem será a mais cara já realizada no país. Marqueteiros envolvidos no processo eleitoral calculam que só a campanha presidencial custará mais de 1 bilhão de reais. A cifra refere-se ao caixa um e, caso ocorra novamente, ao caixa dois – aquela prática celebrizada pelo ex-tesoureiro petista Delúbio Soares como "recursos não contabilizados" que o presidente Lula já disse que todo mundo faz. A estimativa, porém, exclui o caixa três.
Caixa três? Trata-se daquele tipo de gasto público, sempre de caráter ambíguo, cujo principal objetivo é conquistar a simpatia e a gratidão dos pobres em ano de eleições. O caso mais recente de investimento com essa rubrica é a intenção do governo de oferecer um telefone celular a cada uma dos 12 milhões de famílias que recebem o Bolsa Família, trunfo eleitoral do governo para o ano que vem. A ideia de distribuir celulares em ano de eleições partiu do ministro das Comunicações, Hélio Costa, pré-candidato ao governo de Minas Gerais. O Bolsa Celular, como o programa deve ser chamado, tem outra vantagem eleitoral. Ao custo de 2 bilhões de reais, ele será inteiramente bancado pelos contribuintes.
"A inclusão digital abre novas oportunidades de trabalho e aumenta a renda dos mais pobres", explica o economista Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas (FGV). Mas, tal como foi planejado, o Bolsa Celular é apenas um truque eleitoral. Segundo Neri, cerca de 70% das famílias beneficiadas pelo Bolsa Família já têm celular. O resultado econômico, portanto, será quase nulo.
O mesmo não se pode dizer de seu impacto nas eleições. De acordo com uma pesquisa realizada pelo economista Maurício Canêdo, também da FGV, 3 milhões de brasileiros votaram em Lula em 2006 apenas por causa do Bolsa Família. A fórmula tem dado tão certo que o governo pensa em expandi-la.
O projeto do Bolsa Cinema, tíquete de 50 reais mensais para os trabalhadores assistirem à telona, tramita em regime de urgência no Senado. O governo quer distribuir o tíquete já no ano que vem. Deve ser porque em 2010, além de eleições, haverá a estreia de Lula, o Filho do Brasil, filme laudatório patrocinado por empreiteiras amigas do Palácio do Planalto. O governo não quer nenhuma sala vazia.
A eleição do ano que vem será a mais cara já realizada no país. Marqueteiros envolvidos no processo eleitoral calculam que só a campanha presidencial custará mais de 1 bilhão de reais. A cifra refere-se ao caixa um e, caso ocorra novamente, ao caixa dois – aquela prática celebrizada pelo ex-tesoureiro petista Delúbio Soares como "recursos não contabilizados" que o presidente Lula já disse que todo mundo faz. A estimativa, porém, exclui o caixa três.
Caixa três? Trata-se daquele tipo de gasto público, sempre de caráter ambíguo, cujo principal objetivo é conquistar a simpatia e a gratidão dos pobres em ano de eleições. O caso mais recente de investimento com essa rubrica é a intenção do governo de oferecer um telefone celular a cada uma dos 12 milhões de famílias que recebem o Bolsa Família, trunfo eleitoral do governo para o ano que vem. A ideia de distribuir celulares em ano de eleições partiu do ministro das Comunicações, Hélio Costa, pré-candidato ao governo de Minas Gerais. O Bolsa Celular, como o programa deve ser chamado, tem outra vantagem eleitoral. Ao custo de 2 bilhões de reais, ele será inteiramente bancado pelos contribuintes.
"A inclusão digital abre novas oportunidades de trabalho e aumenta a renda dos mais pobres", explica o economista Marcelo Neri, da Fundação Getulio Vargas (FGV). Mas, tal como foi planejado, o Bolsa Celular é apenas um truque eleitoral. Segundo Neri, cerca de 70% das famílias beneficiadas pelo Bolsa Família já têm celular. O resultado econômico, portanto, será quase nulo.
O mesmo não se pode dizer de seu impacto nas eleições. De acordo com uma pesquisa realizada pelo economista Maurício Canêdo, também da FGV, 3 milhões de brasileiros votaram em Lula em 2006 apenas por causa do Bolsa Família. A fórmula tem dado tão certo que o governo pensa em expandi-la.
O projeto do Bolsa Cinema, tíquete de 50 reais mensais para os trabalhadores assistirem à telona, tramita em regime de urgência no Senado. O governo quer distribuir o tíquete já no ano que vem. Deve ser porque em 2010, além de eleições, haverá a estreia de Lula, o Filho do Brasil, filme laudatório patrocinado por empreiteiras amigas do Palácio do Planalto. O governo não quer nenhuma sala vazia.
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on quarta-feira, 11 de novembro de 2009
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E as investigações na FUNASA...
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on segunda-feira, 9 de novembro de 2009
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Operação Fumaça
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Parlamentares de partidos de oposição defenderam ontem o aprofundamento das investigações da Operação Fumaça, da Polícia Federal (PF) e do Ministério Público (MP), sobre o desvio de verbas da Fundação Nacional de Saúde (Funasa). De acordo com a apuração, a Funasa - órgão do Ministério da Saúde que financia projetos de saneamento básico e saúde indígena - teria se transformado num balcão de negócios. Entre os investigados estão Guaracy Aguiar, ex-coordenador da Funasa no Ceará e irmão do presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Ubiratan Aguiar, e o atual presidente do órgão, Danilo Forte. Ambos foram indicados para o cargo pelo PMDB.